quinta-feira, 26 de abril de 2012

Um sonho em liberdade




Borboletas

   Em metamorfose crisálida
   À ressurreição para a vida
   O arco-íris em asas
   Voam pelo os jardins
   Em espiral suga o néctar
   Polinizando o amor
   Gracioso espírito viajante
   Aos olhos visíveis
   Bailam em sintonia
   Pousam na felicidade
   Dos corações das flores
   Nas delicadas asas
   Livres voam as ilusões
   Da esperança de encantar

                            Dila Anizete

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Parabéns Marcolândia




                           MARCOLÂNDIA
 
Jóia da serra, de primavera indescritível de tão bela,
A névoa e a brisa aconchegante de tão um charme única
As noites de cintilante luar acordes em meu coração,
O pôr-de-sol igual não há no mundo: puro encanto no ar...

Nascente em meio ao nada e em a seca cresce e floresce:
Fruto das mãos de homens e mulheres fortes, heróis e heroínas,
De diversos lugares e jeitos, dignos, incansáveis em seu destino.
Cidade-menina, prosaica, mãe hospitaleira e caridosa de todos é!

Vento, companheiro, traz lembranças de uma doce infância...
Crianças a brincar, a correr, a sonhar, a viver... Jovens saudáveis...
Conversas nas calçadas... A amizade entre todos, a paz, é real...
Ó terra de oportunidade, tens as portas abertas para o futuro...

És um mundo de cores, de sabores, de sons, de "causos",
És o ponto de encontro e de partida de tantas vidas...
De um anjo recebi uma honrosa missão, e o farei, sempre;
Carregar a bandeira de ser marcolandense. Com orgulho.

                                                            Dila Anizete

Serrinha-BA.


D. Santinha, sob as benças de N.S. da Conceição
Recebe à família e amigos com alegria
para comemorar o aniversário do seu primogênito
Epaminondas, o Pami, muita alegria no sertão baiano
E coroando a festividade um lindo por-do-sol 
Na fazenda Arasais.

domingo, 15 de abril de 2012

Véu da morte



Véu da morte

Rostos marcados pelo tempo choram
Lágrimas de dor... De saudades...
Almas feridas de morte esperam
Nas lembranças póstumas
                                   Em uma noite rude, olhos tristes

Para o infinito da parta olham
A ansiedade... A angústia...
Os abraços, palavras de conforto
Em vão consola corpos em soluços

E o desespero ergue-se triunfante
Um aceno triste comoção de um pai
Imagens flutuantes de passos calados
Segue o cortejo de lamentos e murmúrios

Por entre as lápides o vento do adeus
No silêncio da tristeza o véu da morte
O espinho da rosa negra sangra o coração
O vazio da esperança jaz na terra fria
Só nas lembranças dos amados viverás

                                               Dila Anizete