Véu da morte
Rostos marcados pelo tempo choram
Lágrimas de dor... De saudades...
Almas feridas de morte esperam
Nas lembranças póstumas
Em uma noite rude, olhos tristes
Para o infinito da parta olham
A ansiedade... A angústia...
Os abraços, palavras de conforto
Em vão consola corpos em soluços
E o desespero ergue-se triunfante
Um aceno triste comoção de um pai
Imagens flutuantes de passos calados
Segue o cortejo de lamentos e murmúrios
Por entre as lápides o vento do adeus
No silêncio da tristeza o véu da morte
O espinho da rosa negra sangra o coração
O vazio da esperança jaz na terra fria
Só nas lembranças dos amados viverás
Dila Anizete
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