domingo, 15 de abril de 2012

Véu da morte



Véu da morte

Rostos marcados pelo tempo choram
Lágrimas de dor... De saudades...
Almas feridas de morte esperam
Nas lembranças póstumas
                                   Em uma noite rude, olhos tristes

Para o infinito da parta olham
A ansiedade... A angústia...
Os abraços, palavras de conforto
Em vão consola corpos em soluços

E o desespero ergue-se triunfante
Um aceno triste comoção de um pai
Imagens flutuantes de passos calados
Segue o cortejo de lamentos e murmúrios

Por entre as lápides o vento do adeus
No silêncio da tristeza o véu da morte
O espinho da rosa negra sangra o coração
O vazio da esperança jaz na terra fria
Só nas lembranças dos amados viverás

                                               Dila Anizete

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