segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Fragmentos




"Nos fragmentos de um mundo falido
Feliz os que nunca nasceram ou os 
Que a morte lhe sorriu luminosamente"...

Dila Anizete

           Foto: Imagem da internet

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Tempo, praia do sal. Parnaíba-PI


TEMPO

                                Na face da metamorfose da vida,
                                A incógnita dos mistérios do “tempo”!
                                Indefinidos movimentos de enigmas,
                                Dançando nos labirintos das emoções!

                               Na imensidão do vazio há sua imortalidade:
                               Amores e amizades presos nas lembranças.
                               Inquieto na consciência as diretrizes das horas...
                               Que a mão conduza os destinos sem piedade!

                               Invisível e rápido como o raiar da luzes
                               Nada e tudo é sentido nos sonhos planejados
                               No vai-e-vem das horas, dos dias incontáveis
                               Comandando as vidas, os anseios e as dores

                               Nas asas da rapidez dos ventos os amores voam...
                               O tempo precisa de tempo para crescer!
                               Na ingratidão da temporalidade as rugas,
                               Do sim... Do não... Talvez... Quando... Será...


Dila Anizete, 12/01/2013
Marcolândia-PI

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

SECA



SECA 

Sertão do Nordeste: filhos da mãe - África
Filhos à procura de uma gota d’água!
A terra ressequida pela secura do sofrimento
Mata a jurema... Mata a esperança... Mata tudo...

Os olhos secos de solidão: ver, apenas ver,
O sertanejo aquilar, ilusões nas tristes lida,
A enxada é crucificação do homem do sertão
Quando seu pranto molha a estéril terra

Ó vórtice ciclo que castiga a terra amada
Sofrimento... 1932... 1983... 1987... 2012...
Drama... Sede... No afã de um anseio
Gente que vive de teima, que teima em viver!

Resignados, padecem de dor e desolação
Junta as memórias numas trouxas e malas
E, ao destino de uma esperança da seca atroz
Nesses latifúndios de milhares de cruzes: voltar!


Dila Anizete
                                                26/10/2012

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Mácaras


MÁSCARAS

                              A cada situação vivenciada... Pensada...
                              Nas frases envelhecidas e mal conduzidas
                              Em um palco de ilusões perenes
                              Permanece no tempo para subsistir

                             Como em uma troca de roupa à máscara vem
                             É necessário usá-la no mundo de falsos poderes
                             A aparência precisa de luz... De alívio...
                             Deseja um sorriso sincero... Um olhar meigo...

                            Erros cometidos e repetidos maculam o amor
                            Nas desconfianças as vontades perdidas no “não”
                            Enganam-se e são enganados na verdade
                            Exaltam-se nas palavras enfeitadas e sem brilho

                            As belas máscaras de Veneza os ventos espalham
                            E esconde turbilhões de códigos morais e éticos
                           Nos corações que anseiam pela verdade de emoções
                           As abnegações de coragens permanecem nos medos


Dila Anizete, 05/02/2013
Marcolândia-PI

sábado, 2 de fevereiro de 2013


UMA HOMENAGEM

A poetisa vive de sonhos não vividos
Nas estrelas vai busca emoções ao coração
tesouros encantados tenta encontrar
Nos duetos... Nas amizades... Na lua...
Nas matizes da essência antologias
Trilha e vencendo os obstáculos 
De uma sociedade alienada de cultura.
Parabéns Ma Socorro de Sousa, Guerreira.

Dila Anizete, 01/02/2013
Marcolândia-PI

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Marco da Batalha de jenipapo, Campo maior-PI


PIAUÍ

Sorte a minha que tive a felicidade de nascer nesse torrão
O Piauí não é só sombra de um dos vários “Brasis”
É Nação de povo forte imbuído na coragem e vontade
Os vaqueiros desbravadores de sertões e chapadas
Formando currais ao clima sofrido do semi-árido
Muitos se foram moram nas lembranças...
Outros persistem na peleja da vida e não foge a luta
Percorrendo veredas com afinco e amor
Ó povo da amada Terra és forte... Muito forte...
Mais o meu Piauí tem muito mais... Muito mais...
O berço do homem americano e a formosa pedra furada
O Rio Parnaíba que forma o contorno do Estado-Nação
Numa belíssima dança rio arriba, rio abaixo”...
Histórias de uma cidade contada em pedras
O belo Delta das Américas... Cachoeira do Urubu...
A opala que reluz o brilho fugaz de povo sem igual.
Onde se travou batalha de glória, a de Jenipapo.
Com as bênçãos de todos os povos...
De todas as culturas... De um sorriso...
Nossa Senhora das Vitórias protege o Piauí do alto da antiga capital
“Feliz é quem vive aqui” na terra da princesa.

Dila Anizete, 19/10/2012
Marcolândia-PI