SECA
Sertão do Nordeste: filhos da mãe - África
Filhos à procura de uma gota d’água!
A terra ressequida pela secura do sofrimento
Mata a jurema... Mata a esperança... Mata
tudo...
Os olhos secos de solidão: ver, apenas ver,
O sertanejo aquilar, ilusões nas tristes lida,
A enxada é crucificação do homem do sertão
Quando seu pranto molha a estéril terra
Ó vórtice ciclo que castiga a terra amada
Sofrimento... 1932... 1983... 1987... 2012...
Drama... Sede... No afã de um anseio
Gente que vive de teima, que teima em viver!
Resignados, padecem de dor e desolação
Junta as memórias numas trouxas e malas
E, ao destino de uma esperança da seca atroz
Nesses latifúndios de milhares de cruzes:
voltar!
Dila
Anizete
26/10/2012
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