terça-feira, 21 de maio de 2013


Bodas de cerâmica

Na sensibilidade das mãos do destino cria-se
Obra-de-arte sem igual como uma poesia
E na fragilidade de barro à cerâmica
É moldada na complexidade do amor...

Horas aparando as arestas da rotina
Ou no brilho de um olhar é reflexo
De peças graciosa que demanda carinho
Um cisne... Um belo e ardente coração

Ah! Os anos é uma aurora surreal
Onde aprende-se o verdadeiro sentido do afeto
Da cristalina lealdade o amor renasce
Na esperança impar de dias futuros de paz

domingo, 12 de maio de 2013



NADA SOU

Na estúpida insensatez revelo-me que nada sou
Sou como as finas areias que enrosca-se nos ventos
Dos desertos há procura de um sentido: Dunas
Perdi-me dentro de mim mesma se é que eu existo?

No desanimo das desilusões sangra um coração
O qual pensei que antes fosse cheio de amor:
Filiar... Materno... Fraterno... Emocional...
Tonto... Vazio... Platônico... Ágape... Eros...

Mas o gosto do vazio... Da solidão mostra-me
Que o desamor é o companheiro de refúgio
De estrada que me leva ao jardim de eflorescência
Exótica ceifa pelas lágrimas salgadas do coração


Dila Anizete, 13/01/2013
Parnaíba-PI