domingo, 12 de maio de 2013



NADA SOU

Na estúpida insensatez revelo-me que nada sou
Sou como as finas areias que enrosca-se nos ventos
Dos desertos há procura de um sentido: Dunas
Perdi-me dentro de mim mesma se é que eu existo?

No desanimo das desilusões sangra um coração
O qual pensei que antes fosse cheio de amor:
Filiar... Materno... Fraterno... Emocional...
Tonto... Vazio... Platônico... Ágape... Eros...

Mas o gosto do vazio... Da solidão mostra-me
Que o desamor é o companheiro de refúgio
De estrada que me leva ao jardim de eflorescência
Exótica ceifa pelas lágrimas salgadas do coração


Dila Anizete, 13/01/2013
Parnaíba-PI

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