NADA SOU
Na
estúpida insensatez revelo-me que nada sou
Sou
como as finas areias que enrosca-se nos ventos
Dos
desertos há procura de um sentido: Dunas
Perdi-me
dentro de mim mesma se é que eu existo?
No
desanimo das desilusões sangra um coração
O
qual pensei que antes fosse cheio de amor:
Filiar...
Materno... Fraterno... Emocional...
Tonto...
Vazio... Platônico... Ágape... Eros...
Mas
o gosto do vazio... Da solidão mostra-me
Que
o desamor é o companheiro de refúgio
De
estrada que me leva ao jardim de eflorescência
Exótica
ceifa pelas lágrimas salgadas do coração
Dila
Anizete, 13/01/2013
Parnaíba-PI
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