sábado, 13 de abril de 2013

Ladrões de Almas





LADRÕES DE ALMAS

Quem roubou a minha alma
Retirou de mim a inquietante calma
O caos emocional enfim instalou-se:
Desiludida, vivo perdida em lágrimas

Estou com a deslealdade dos falsos
(quem os não conhece pensa que são anjos)
Caiu o pano da vida real, louca vida...
(mas a recompensa um dia virá, sim virá!)

A quadrilha de sorridentes egoístas golpeiam
E felizes assistem de camarote o desatino
Que encomendaram aos abutres brancos
Combinando o roubo, silencioso e cruel

Não precisaram usar armas ou celas...
(são “puros” demais pra isso, ah como são)
Só com a “pena”, assinando e deferindo
Um ato letal e amargo na minha liberdade


Dila Anizete, 09/03/2013
Marcolândia-PI

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