terça-feira, 2 de abril de 2013




FOLHA

Elas estão por todas as partes, revigorando-se
Nada de extraordinário apanhamos nos caules
Procuramos suas sombras, nos jardins e floretas
A Luz do sol reflete uma gama de cores que diferem entre si

São de tamanhos e formas complexas sempre ao vento
Algumas de espessura... Curvas... Sabor... Formato...
Dessemelhantes dependendo da dança do tempo

Nas palmas esverdeadas da poesia é especial e emocional  
De geometria magistral obra da natureza dada por Deus
Na valsar dos amantes nos traz o bem precioso “ar”

És tu, ó Maria como os caminhos ramificados das folhas sempre a renovar
Na convergência da vida é independente com a alga marinha
Pelas veias das videiras o sangue circula para o mundo, mas
Cansada de viver de solidão voa ao encontro em silêncio de João amado


 Dila Anizete, 21/03/2013
Araripina-PE

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