quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Linda poesia...


CÁRCERE

No cárcere a em solidão desgastada o amor
Está sem vontade na sombria tristeza,
Angustia devora as emoções da alma
Nos mistérios dos segredos enfadados

Adormecida em sua essência adormece
E nas amarras dos destinos a tristeza invade
Sussurrado na escuridão das desilusões e
Nas taças do cansaço o amor morre em instante

No calabouço em delírios soluça os sonhos
Vivem no inferno do medo... Da dor... Na falha...
Na intuição efêmera há um raiar de sol
Luz que vaguei em devaneios... Com culpa...

Em extinção a morte de um amor é certa
Morte estúpida... Sem sentido... Prematura.
No calabouço a aflição em sofreguidão mórbida.
Ainda há tempo para o amor... Ainda há tempo?...



Dila Anizete, 03/02/2013
Marcolândia-PI



Um comentário:

  1. Ainda há tempo para o amor... Ainda há tempo?...
    Sim há tempo,só deixar acontecer.Belo poema.

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