sábado, 13 de abril de 2013

Ladrões de Almas





LADRÕES DE ALMAS

Quem roubou a minha alma
Retirou de mim a inquietante calma
O caos emocional enfim instalou-se:
Desiludida, vivo perdida em lágrimas

Estou com a deslealdade dos falsos
(quem os não conhece pensa que são anjos)
Caiu o pano da vida real, louca vida...
(mas a recompensa um dia virá, sim virá!)

A quadrilha de sorridentes egoístas golpeiam
E felizes assistem de camarote o desatino
Que encomendaram aos abutres brancos
Combinando o roubo, silencioso e cruel

Não precisaram usar armas ou celas...
(são “puros” demais pra isso, ah como são)
Só com a “pena”, assinando e deferindo
Um ato letal e amargo na minha liberdade


Dila Anizete, 09/03/2013
Marcolândia-PI

terça-feira, 2 de abril de 2013




FOLHA

Elas estão por todas as partes, revigorando-se
Nada de extraordinário apanhamos nos caules
Procuramos suas sombras, nos jardins e floretas
A Luz do sol reflete uma gama de cores que diferem entre si

São de tamanhos e formas complexas sempre ao vento
Algumas de espessura... Curvas... Sabor... Formato...
Dessemelhantes dependendo da dança do tempo

Nas palmas esverdeadas da poesia é especial e emocional  
De geometria magistral obra da natureza dada por Deus
Na valsar dos amantes nos traz o bem precioso “ar”

És tu, ó Maria como os caminhos ramificados das folhas sempre a renovar
Na convergência da vida é independente com a alga marinha
Pelas veias das videiras o sangue circula para o mundo, mas
Cansada de viver de solidão voa ao encontro em silêncio de João amado


 Dila Anizete, 21/03/2013
Araripina-PE