LADRÕES DE ALMAS
Quem roubou a minha alma
Retirou de mim a inquietante calma
O caos emocional enfim instalou-se:
Desiludida, vivo perdida em lágrimas
Estou com a deslealdade dos falsos
(quem os não conhece pensa que são
anjos)
Caiu o pano da vida real, louca
vida...
(mas a recompensa um dia virá, sim
virá!)
A quadrilha de sorridentes egoístas
golpeiam
E felizes assistem de camarote o desatino
Que encomendaram aos abutres brancos
Combinando o roubo, silencioso e cruel
Não precisaram usar armas ou celas...
(são “puros” demais pra isso, ah como
são)
Só com a “pena”, assinando e deferindo
Um ato letal e amargo na minha
liberdade
Dila Anizete, 09/03/2013
Marcolândia-PI