quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Meu Piauí




MEU PIAUÍ
Brilhos no sol do Equador banham
Sua linda gente mais que brejeira,
Seus recantos mais escondidos,
Vegetações exuberantes.Ah, Meu Piauí!
Tens belos fascínios: Cachoeira do Urubu,
A cidade de pedras (Sete cidade) e seu rei,
A espada poderosa em punho da padroeira
N.S. das Vitórias na capital velha, Oeiras.
A aurora das dunas do Delta das Américas
Os moisaicos de Opalas que em joias reluzem
A pedra furada, na berço do homem americano...
Cabeça de Cuia, Zambelê (e sua triste canção)
Infinito e imortal, meu Piauí, és o meu amor
Que declaro sempre ao sabor do tórrido calor
"Amigo" que queima a alma e consume o coração
Meu Piauí és meu amor imortal e infinito, Parabéns.

Dila Anizete, 14/10/2014
Marcolândia-PI

segunda-feira, 1 de setembro de 2014


Cortesia gentil

Na cronicidade dos tempos
Nas cortesia dos ventos
Um pequeno pedaço de chão
Centrado no semi-árido
E no polígono da seca do Nordeste

Mais que brasileiro, Marcolândia-PI,
É colorida homogeneamente
Por um verde-mata a espalhar-se
Pelos recantos mais que encantados.

A Engenharia Cortez prepara
Com gentileza, um povo bravio
Para um amanhecer certo

Dila Anizete, 01/09/2014
Marcolândia-PI

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Bela homenagem (Coração Grandioso)


Coração Grandioso

Entre serras, montanhas e picos
Da encantada Chapada do Araripe
Na Terra de Santa Cruz, abençoada
Sob a luz do crucifixo e rosas de Cássia

Há um coração grandioso... Bondoso... Caridoso...
Nos afazeres impossíveis há todos assistem
Sem distinção.. Sem preconceito de cor , de raça ou de credo.
Humanizando o Juramento de Hipócrates.

Sagacidade da vontade dos bons e dons
Construiu caminhos iluminados pela luz da alma
O tempo abriu asas para ti nas graças da paz
Solidariedade nas veias é pulsar há cada instante

Sensibilidade em  aplausos e gratidão de mil almas
De cidades como: Marcolândia-PI... Caldeirão Grande do Piauí.
Alcides (Hércules) Semideus, célebre herói
De jabona branco e voz calma há cumprir o ofício.

Dila Anizete, 20/06/2014
Marcolândia-PI

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Poetas/Poetisas


Poetas/Poetisas

No papel desnudado
Maciez de mãos vão
Desenhando palavras
Que viajam em sonhos
Mágicos de belos amores

No olhar o fascínio atento
Dos segredos do coração
Caminhos marginários 
Da vivacidade latejante
Do brilhantismo d'alma

O escrever, a arte da vida.
Sentimentos brotam... Brotam
Ferozmente em cascatas
Desvairadas em rabiscos
Prontos ao encontro de asas

Emoções vividas em estrelas
A utopia é perfume que agrada
As odisséias do eterno passo
Compasso complexo do ser
Poetas/Poetisas em liberdade, Viva!  

Dila Anizete, 16/06/2014

Marcolândia-PI

quarta-feira, 28 de maio de 2014


Guardo

Guardo o teu rosto angelical nos sinais de dedos
O  respirar nas ondas das batidas do meus coração
Os passos macios... Apresados... Invisíveis...
As torcidas em jogos do Flamengo... Da Seleção...
Conversas nas tardes ensolaradas ou ao telefone
As gargalhadas inocentes que a rotina  roubou
A meiguice do primeiro encontro, Ah! Primeiro encontro.
Cheiro amadeirado, um cheiro inebriante que alucina
O jeito de adormecer no descanso de um sorriso
Os arrepios de desejos dos beijos teus
Os nãos sei... A mudez do dia-a-dia... As desconfianças...
A saudades em dores... Os pêsames dos amados seus...
Guardo no meu coração com toda delicadeza
Os momentos que marcaram o meu amor
Mas, o tempo é de adeus para sua felicidade...


Dila Anizete

sexta-feira, 23 de maio de 2014


Lágrimas

Ah! Aquelas cartas que não lhe enviei
Estão embaladas num de laço de fita  
Aconchegadas na ternura de uma gaveta
As letras amareladas na essência do tempo.

Guardam um amor que veio com o amanhecer
Emoções de beijos  com gosto de avelã
Felicidade em dança com os raios do  lirismo...
Um coração a pulsar no toque lúdico das carícias

Arco íris coroando os sorrisos de saudades
Muitos, amo-te... Quero-te... Desejo-te...
Foram lançados  as lágrimas de solidão
E a viuvez de uma união jaz no esquecimento...


Dila Anizete 

quinta-feira, 22 de maio de 2014


Ventos da vida

Nas noites da pequena cidade, Marcolândia-PI.
Animadas conversas simples entoa as noticias
Que o vento  agradável leva pelas as esquinas
Nas madrugadas, cruvianas assovia as esperanças.

A brisa acaricia a alma e energiza os sonhos
Dos filhos teus, um irradiante amanhecer
Saboreando as areias que enrosca no ar
De coração liberto recebe a Casa dos Ventos...

As ondas de ventos traz a cor de miscigenação
Que transcender serras e montanhas...
Um parque eólico, uma nova canção aos ventos
Um respirar em hélice brancas a brilhar em luzes

No vibrar do tempo a visualização de momentos
Importantes nos capítulos da historia de Marcolândia.
"Ventos, ventania" nas revoadas da morada deixe-me aqui
Onde o povo é bravio e não abala-se com batalhas da vida

Destreza dos alísio diz: bem vindo, eternos ventos...
Que enfeitiça folhas secas nos orvalhos do destino
No frescor de superações tudo será calmaria...


Dila Anizete 

sábado, 3 de maio de 2014


ACONTECEU COMIGO

Madrugada fria, embalada nos braços do amor...
Uma sensação que há muito não sentia... Há muito não sentia!
Embargada por turbilhões de emoções, o sono não vinha
No compasso da respiração fui flutuando levemente...
Estranho, não é sonho e muito menos os pesadelos amigos!
As mãos movimentam-se em um balé desencantado...
Os deuses clamados no eterno e lívido silêncio não vêm!
O coração não sentia o pulsar da vida, o ar sorrateiro faltava-me...
Na angustia do desespero, pensei, falei ---  Estou morrendo!!!
--- O que está acontecendo? Não sinto nada, estou adormecida.
Quando a esperança ia embora,  a Vida começa a me massagear:
E retorno as cores ,ainda que plácidas. Mas o sono foi embora...

Não tenho medo da morte, até porque não adianta ter...
Que ela venha e que brindemos à vida que se vai...

Dila Anizete

quinta-feira, 1 de maio de 2014


COMO?

Como sair de uma situação onde os sentimentos estão no esgotamento das emoções e são gladiados nas mágoas de lembranças doloridas? Onde a vida é superada pelas adversidades dos “nãos”? Onde a razão de viver está no compasso de passos do cansaço e as palavras ficam presas nas claves das correntes do cale-se?
O amanhecer é angustia no pesar infinito, o sentido de tudo voa na melancolia ausente, as melodias anseiam por harmonias, o elo entre o amor e afeto paradoxalmente desaparecem, a consciência mergulha em um mar vermelho de incoerências, diálogos e opiniões jazem na solidão do isolamento, o choro verte espontaneamente em lágrimas gélidas, o tempo furta sorrateiramente  à liberdade de ser ou não ser, os fragmentos da alma são espalhados em caminhos sem destinos, os sonhos são enterrados em ruínas seculares de olhares sem brilho.
Como sair de uma situação onde o espelho é reflexo de dores consentidas e os impulsos são impaciências tresloucadas? Onde os sorrisos são levados por ondas mortais de dúvidas? Onde a inutilidade mora no ócio de abismo do medo e a verdade sutilmente foi desvendada pela ilusão? Ah, como viver no marasmo da apatia de dias sem afeto? Onde está a flexibilidade dos jardins? Quantas dormências nos desejos secretos? Quantas promessas ficam no “não merece”? --- Quantas perguntas...

Dila Anizete


quarta-feira, 30 de abril de 2014


SEM HISTÓRIA...

Ao folhear os velhos álbuns dei-me conta
De lembranças guardadas e esquecidas
No mais fino pó amarelado do tempo
Coadjuvante de mil e uma histórias
De momentos inexequíveis de outros:
O sorriso na hora do sim de enlace...
O dentinho da fada na tela está...
A saudade da bondade que se foi...
As mãos dadas que envelheceram...
A euforia das primeiras ondas em mar azul...
Simplicidade em família, bate-papo...
O primeiro diploma... A primeira valsa.
E a minha história onde está? Talvez,
Em um toque de gota salgada do rosto.


Dila Anizete

quinta-feira, 27 de março de 2014


VINICÍUS DE MORAIS

O boêmio poeta lírico da Gávea
No Tom da amizade inseparável
Um canção celebra o amor meigo...
"Se Todos Fossem Iguais A você"

"Das Rosas" voam em pétalas de vozes
Harmoniosas, para a "Tarde em Itapoã"
Entre rabiscos e uísques decantou:
A Saudade... Insensatez... A felicidade...

Ah, amigo Vinícius, tu és embaixador
Da poesia... Da canção... Do teatro...
Na batida da Nova Bossa, no giro do simples
"Chega de Saudades" é suave prelúdio...

No crepúsculo, os raios de sol de verão
Iluminam as curvas do Calçadão de Ipanema
(O teu berço, ó poetinha do "Zum Zum").
Há uma luz magistral  na eternidade...

Dila Anizete, 30/12/2013

Marcolândia-PI

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014



MARCOLÂNDIA, MINHA TERRA.
(Homenagem ao Sr. Corinto Matos)

Há muitos confiou e muitos lhe retribuíram com honra
O primeiro foi o Sr. Jeremias Rodrigues: Na Casa Grande
Cargas observada, pesava e anotava com esmero em atas
Anos depois a miscigenação sob o crepúsculo sobe a serra...
Em busca de novos horizontes o Corinto Matos “Olhos de Águia”
Junto com amigos de fé o Sr. Olegário, o Sr. Andrade e família...
A volante foi atrás de um ponto fixo no semi-árido do Piauí.
Nos croquis da esperança  é desenhada uma nova Vila...
Casas... Barreiros (Os Dois-Irmãos)... Escola (U.E Mariano)...
A capela de São Cristóvão... O Posto de Fiscalização...
Nas potencialidades da bondade: moça menina Marcolândia és.
“Olhos de Águia” é lembrança vista em preto e branco na parede
Nas cartas endereçadas para Av. Corinto Machado de Matos.

Dila Anizete, 03/02/2014

Marcolândia-PI

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Linda poesia...


CÁRCERE

No cárcere a em solidão desgastada o amor
Está sem vontade na sombria tristeza,
Angustia devora as emoções da alma
Nos mistérios dos segredos enfadados

Adormecida em sua essência adormece
E nas amarras dos destinos a tristeza invade
Sussurrado na escuridão das desilusões e
Nas taças do cansaço o amor morre em instante

No calabouço em delírios soluça os sonhos
Vivem no inferno do medo... Da dor... Na falha...
Na intuição efêmera há um raiar de sol
Luz que vaguei em devaneios... Com culpa...

Em extinção a morte de um amor é certa
Morte estúpida... Sem sentido... Prematura.
No calabouço a aflição em sofreguidão mórbida.
Ainda há tempo para o amor... Ainda há tempo?...



Dila Anizete, 03/02/2013
Marcolândia-PI



sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Poesia Mulher



MULHER

Coração puro de inteligência aguçada...
Algumas tem corpos insinuantes...
Guarda o segredo no seu ventre, o de gerar
Vidas e almas com cheiro de dádiva
Outras são mulheres-poesias... Amantes...
Sempre caminhando para novos destinos.
Na travessia da subjetividade aguerrida
Busca a felicidade das borboletas...
No seu eu o sorriso cativa emoções:
De ser mulher arte... Mulher canção...
Mulher beijo... Mulher sonho...

Dila Anizete, 23/01/2014

Marcolândia-PI